2013/03/31

 "preferia uma dona de casa no lugar do ministro das Finanças [Vitor Gaspar]", disse Medica Carreira porque, no seu entender, qualquer dona de casa sabe fazer as contas à sua vida.

Educação, Economia e Moderação 

Um povo indisciplinado é um povo inculto e um povo inculto é um povo atrasado e se assim continuar será eventualmente dominado por maus governos  e até por outros povos. O pior que pode acontecer a um país atrasado é um país intencionalmente mal governado para benefício de alguns e miséria de muitos. O resultado é um país atrasado que levará algum tempo a desenvolver as suas potencialidades se vier a ser governado por pessoas capazes e responsáveis. - um país vale tanto consoante a qualidade do seu povo. Ninguém é culpado de ser ignorante mas é definitivamente culpado se teima em continuar ignorante.

Exceptuando os direitos humanos, os direitos são consequências dos deveres cumpridos. Os direitos são ganhos por mérito devido ao trabalho, à honestidade, responsabilidade e conhecimento, por conseguinte aconselho enfática e seriamente, aos jovens e aos não tão jovens, adquirir o máximo de educação, instrução e cultura porque são os meios efectivos para cumprirmos os nossos deveres e para combater qualquer tentativa de minar direitos adquiridos ou seja Justiça Social. - Justiça Social ... A verdadeira Justiça Social não conhece nem esquerdas nem direitas. o Povo, que a deseja e dela necessita, não lhe interessa a cor política dos governantes mas sim que estes a pratiquem continuadamente.

Para que Portugal deixe de ser uma sepa torta, em relação aos parceiros da União Europeia, os governantes  deste jardim, que ainda está à beira mar plantado, têm de deixar de estar acomodados à fonte de taxas e impostos como se estes fossem a prima-dona da indústria nacional. 

Têm de dar prioridade à educação no seu todo para que a economia se desenvolva. - foi um erro crasso terem extinguido as escolas comerciais e industriais que produziam excelentes técnicos que tanta falta fazem ao desenvolvimento económico da Nação, porque académicos temos quanto basta; a Assembleia da República está cheia deles, de teóricos....

Neste pequeno rectângulo no extremo da Europa Ocidental, a crise económica está instalada!... Expondo a situação de uma maneira simplista para que a maioria dos portugueses, que sentem na pele a crise económica em que os país se encontra, compreenda tal situação. 

Começo com ditados populares tais como: "casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão" e " não se fazem omeletas sem ovos" e eu acrescento; quando se consomem os ovos mais depressa do que as galinhas os põem, então temos a crise instalada. 

Esta situação tem vindo a agravar-se há cerca de uma dúzia  (actualmente há mais de quinze anos)  de anos a esta parte como consequência da falta de disciplina financeira da governação e sector público, transmitindo-se por contágio ao sector privado e, consequentemente, ao povo em geral.

Um deste maus exemplos é a maioria das câmaras municipais que são um espelho da má governação do governo central com excessos de mordomias e desperdício de dinheiro e de tempo, de muito tempo e "tempo é dinheiro", dizem os ingleses... basta ouvir falar em derrapagens que os abutres da corrupção tanto apreciam.

As finanças são uma ciência exacta e, por conseguinte, quando há erros cometidos não se corrigem com acrobacias, malabarismos ou varinhas mágicas. Simplesmente governar uma nação é como governar uma casa de família. Não se devem cometer excessos tanto miserabilistas como megalómanos.

Moderação deve ser a palavra de ordem e as prioridades têm de estar ordenadas correctamente.

Sem dúvida que, por vezes, há factores externos que influenciam negativamente a economia  nacional mas um bom governo deve accionar mecanismos que minimizem os efeitos das influências negativas - um governo que se alheia dos problemas e e dificuldades da classe produtiva, deixou de governar e qualquer governo deve estar ciente de que quando o povo protesta é sinal de aviso mas quando a apatia se instala é sinal de perigo.

Assim, como os bolsos e  o estômago do povo, a disciplina ou a falta dela não pertence nem a esquerdas nem a direitas. Será que os portugueses, incluindo os governantes em particular, são ou estão indisciplinados?... - Já há algum tempo que faço esta pergunta a mim próprio e ainda não encontrei resposta...- Já é tempo de deixarmos de marcar passo. Já é tempo de avançar, sempre com moderação mas avançando.

Transcrevo a parte final do discurso de Thomas Jefferson, feito no Congresso em 4 de Março se 1801, após a sua eleição como 3º presidente dos Estados Unidos da América.
"Mais uma coisa, concidadãos – um governo sábio e frugal, que deve impedir os homens de se atacar mutuamente, deve deixá-los livres de regular as suas próprias actividades de trabalho e desenvolvimento, não devendo tirar da boca do trabalhador o pão que este ganhou. Esta é a regra de um bom governo, e isto é necessário para fechar o círculo da nossa felicidade."  (mais aqui). 
Um pensamento transmitido há mais de dois séculos, com palavras simples e justas, que continuam actualizado nos dias de hoje. É para todos nós reflectirmos...

P.S - Flexisegurança? ... desestabilização e desagregação familiar? ...Irrespectivamente da cor, credo ou sistema político é o esteio principal, a trave mestra de qualquer nação

















PARA ONDE VAIS PORTUGAL RURAL ?....


Como todos nós sabemos, 
antes  e após o 25 de Abril, 
a gente do campo
tem menos e menos "águas mil".

Como compensação, 
os governos que temos tido
causarem e causam a desertificação
com as políticas que têm seguido.

Sair do interior de Portugal, 
ir para as cidades
e para o maravilhoso litoral
é a grande aposta e intenção.

Porque é o melhor local
para cobrar taxas e impostos
ao Zé Povinho imortal.

Esquecem-se,  no entanto, 
que um país desertificado
é pela estranja cobiçado.

Para estar instalada a troika,
será que não há mais veia heróica
neste país esmifrado?...

Penamacor, 18/09/2011


Carta enviada a Drª Assunção Cristas - extinção de freguesias

Eu, como cidadão português e como militante do CDS-PP, estou total e absolutamente contra a extinção de  freguesias nas zonas rurais, porque elas são o elo principal para a manutenção das populações que se dedicam à agricultura e sem esta e as pescas o país, a nação fica totalmente à mercê de Bruxelas.

Que haja bom senso e patriotismo no actual governo

Bem haja pela atenção

Penamacor, 5 de Março de 2012

Nota: Perguntarão se obtive alguma resposta do meu partido. Claro que não. A classe política está no seu pedestal e têm grande dificuldade em olhar para a plebe.

2013/03/29





Sexo! ... Pecado?....Tabu?






Nas sociedades, ditas civilizadas, a civilização esqueceu-se do sexo como prática natural sem malícia. Nas sociedades, ditas civilizadas, o sexo é conhecido de uma maneira distorcida e hipócrita, com o estigma do pecado e por conseguinte, de tabu. Daí o dito: "fruto proibido é o mais apetecido". Na natureza o sexo nunca foi proibido e, no tempo e local certos, foi sempre apetecido e satisfeito. 

A ideia errada que, em geral, a sociedade tem do pecado e do tabu, relativamente ao sexo, não nasce com a criança mas sim é-lhe ensinado, aliás, endoutrinado de gerações em gerações. Esta doutrina não é emanada pela religião mas sim pelo clero que a tem ministrado.

Toda a religião que contraria a Natureza não tem fundamento, pois a Natureza foi criada por Deus, O Criador, que disse "crescei e multiplicai-vos". Se não houvesse sexo não haveria vida na Terra, nem vegetal nem animal, incluindo o ser humano.

Esta tabu, sem razão de ser, deu origem à comercialização e depravação do sexo com a prostituição e pornografia, através dos quais a juventude aprende erradamente a prática do sexo e, muitas vezes com sérias consequências como: gravidez não desejada e doenças contagiosas como a gonorreia, sífilis e sida.

Em Portugal, tem-se falado muito sobre a educação sexual nas escolas, mas tem havido grande dificuldade de passar das palavras à pratica, devido a entraves mesquinhos e hipócritas. Na minha opinião, a maioria dos médicos e psicólogos * têm aptidão e idoneidade suficiente para educarem a juventude na natureza, função e prática das relações sexuais.  

"Seduzir é um fogo sem vencedor. Joga-se pelo prazer" - Cristina Caras Lindas

* Nalguns lares há jovens com a mais valia de terem pais habilitados em dar-lhes a informação correcta sobre o sexo.

Penamacor, 4/12/2005


Os governos que temos tido.... 

No  tempo de Salazar davam-nos com uma mão alguns tostões e com a outra faziam-nos sinal para que resignadamente ficássemos calados e "mansos". Sabíamos com o que contávamos. Vivíamos uma ditadura conventual e, por ser conventual, os cofres estavam cheios e nós atrasados e isolados no que diz respeito à DEMOCRACIA. Como alguém disse: "Orgulhosamente sós"...?...

Após a euforia do 25 de Abril, com a Democracia Demo instalada, subtilmente começaram a dominar os "eunucos" e os "vendilhões do templo", que até há bem pouco tempo nos acenavam com uma mão cheia de promessas e com a outra esbanjavam com eles próprios e apaniguados. Os cofres ficaram vazios. Foi um descalabro e instala-se a  CRISE para os que produziam e para os que produzem. OS culpados continuam impunes e imunes.

Agora, os que nos governam ou desgovernam,  vão-nos aos bolsos com uma mão e com a outra mostram-nos uma mão cheia de incertezas .... São uns autênticos esbirros-lacaios dos "senhores dos anéis" que vivem na obscuridade aquém e além fronteira.

A actual governação que temos resume-se, a Maçonaria decide, a Opus Dei diz ámen e o povo que se lixe.

Com 76 anos é a primeira vez que tenho esta estranha sensação; sinto-me refém do meu próprio país.

Quando é que os políticos aprendem com os ditados populares como por exemplo: "O que é demais é moléstia". A receita para bem governar é e será sempre moderação, moderação e moderação! E para que assim seja tem de ingressar na governação a cultura da autodisciplina, responsabilidade e respeito pelo POVO.

O ser humano civilizado não gosta e não deve viver isolado. Sente necessidade de comunicar e confraternizar com os outros seres humanos. Deve permutar bens, serviços, ideias, conhecimento e cultura. Não quer e não deve estar sujeito a hegemonia ou monopólios religiosos, políticos ou financeiros. Não deve dominar o seu semelhante nem ser dominado. O ser humano deve ser honesto, respeitador e deve ser e estar sempre LIVRE.

Será esta a minha realidade ou a minha utopia?

Finalmente devemos saber que quando o povo protesta é sinal de aviso e quando a apatia se instala é sinal de perigo! É tempo de reflectir e que haja bom senso.

Penamacor, 12/01/2013


2009/11/29

Escravo Engravatado

O texto abaixo descrito refere uma carta enviada ao Mensário "O Bancário" em 2007, cuja resposta que tive foi o silencio


Não sei se é por um problema cultural ou por tradição que a maioria dos portugueses são individualistas e por conseguinte pouco unidos quanto a defender causas comuns.
Esta atitude vem de longe; desde a monarquia e estendendo-se pela república cujos sucessivos governos têm-se aproveitado de tal comportamento para governar a seu belo prazer, comportamento criado por eles próprios, governos, porque nunca investiram sèriamente na educação e cultura democrática do povo e porque têm pensado e planeado sempre a curto prazo: eleições para o "tacho" e "poleiro". Esta situação reflecte-se também nos sindicatos: Porquê tantos sindicatos para uma única actividade? Porquê a partidarização dos sindicatos quando os sindicalizados são de variadíssimas cores políticas ou completamente apartidários?. Os sindicatos existem para defender os interesses dos trabalhadores sindicalizados e os interesses resumem-se ao cumprimento da tão desejada e "adquirida" Justiça Social que os governantes, ditos democratas e socialistas, tendem a camuflar e ofuscar numa coolaboração e confraternização aberta com os "illuminati" ou forças monopolizantes.
Já há algum tempo que os banqueiros estão numa rota de fusões e concentrações monopolistas enquanto que os bancários continuam numa rota de divisões e sub-divisões com consequências sócio-económicas penalizantes tanto para os bancários como para a população em geral. Já imaginaram se todos os bancários seguissem o exemplo dos pilotos da TAP e aderissem a uma greve geral que durasse três dias úteis ou mais... Seria o caos e os governantes exigiriam que os banqueiros e bancários se sentassem urgentemente à mesa de negociações e resolvessem ràpidamente a situação. Por mais máquinas informáticas que se ponham ao serviço da banca, os banqueiros continuarão a necessitar de bancários e estes dos banqueiros e a nação do serviço da banca. Os pratos da balança têm de estar equilibrados.
Na minha opinião e talvez a de muitos, os bancários deveriam ter um único Sindicato,uno e unido para termos mais força reivindicativa. Para comprovar menciono o grito britânico:
"United we stand. Divided we fall", que na realidade é internacional. "Unidos resistimos, divididos caímos" e a cair já estamos à algum tempo... Tempo de mais. É melhor não perdermos mais tempo!

2009/11/28

Sou livre !

Não presto vassalagem
A senhores da guerra
Ou a senhores feudais,
Nem por favores ou terra
Ou outras coisas mais.
Não presto vassalagem
A arrogantes clãs
Ou a famílias "reais"
Porque deles ou delas
Só promessas vãs
E nada mais.
Ninguém é ou será meu senhor
Mas ninguém, nunca, jamais!
Os meus únicos senhores
São princípios, são ideais.